quinta-feira, agosto 27, 2009

As 9 primeiras dicas de como ser um twitteiro mais legal. Ou menos chato


Dicas de como ter um twitter com um pouco de sucesso (porque muito só sendo celebridade). Ou, dicas de como não ser um twitteiro chato.


Dica 1 – Nunca minta. Por mais que seja tentador (e de muita baixa auto estima) querer ser outra pessoa, não seja! Um dia a carapuça caí. Se você disser que hoje adora Victor e Leo e amanhã disser que não gosta mais, perdeu a credibilidade pra sempre. Além disso, o sucesso surge quando você mostra ser quem é de verdade. Veja o caso da Stephany do Cross Fox, por exemplo.


Dica 2- Ignore a frase “What are you doing”. Ninguém quer saber de verdade o que você está fazendo. Essa coisa de dar satisfação do seu dia é impopular. “Estou fazendo a janta”, “Vou para faculdade agora”. “To com dor de barriga”. A não ser que tenha um complemento que seja mais interessante, tipo: “To com dor de barriga e não consigo abrir a porta do banheiro. Socorrooo”.


Dica 3 – Os twitteiros adoram ser prestativos. Então, se estiver com algum problema (que não seja financeiro), peça ajuda no twitter. Você vai receber muitas respostas que provavelmente irão te ajudar. E se não ajudar pelo menos você chamou atenção.


Dica 4- Não coloque links de sites sem explicar o que é, ninguém entra! Tipo: “Olha isso e o link”. Saiba vender, faça um suspense e coloque o link, mas dê uma pista do assunto que se trata.


Dica 5 – Nunca envie um twitte só com “Bom dia, Obrigada, Desculpa, Fui!”, é um tédio. Complemente com algo interessante, pertinente ao momento. Qualquer coisa! Se não fica parecendo que você n tem nada a dizer. Tem gente que entra, fala bom dia e só aparece no outro dia dando outro bom dia.


Dica 6- Não faça muitos elogios às celebridades. Se o fizer, faça falando do trabalho, algo com fundamento pra não ficar infantil. Tipo: “Sandy você estava maravilhosamente linda no Prêmio Contigo”, esquece isso. E lembre-se, converse de igual pra igual, idolatrar é para os fracos. E mais: não fale “Follow me” pra nenhuma delas. É apelação, humilhante.


Dica 7- Entre todos os dias e de pelo menos uma twittada todos os dias. Mas, não exagere! Não dê na pinta que você não tem nada pra fazer. De vez em quando, suma uns dois dias. Dar uma de Belchior está na moda. Quando voltar diga algo bem interessante, que mereça um RT. A Fênix volta com voos altos!


Dica 8 – Nada de frases feitas! Só sustenta um bom twitter quem é criativo. E se você procurar por “Frases criativas” no Google e twittar algumas delas pode saber que alguém vai descobrir.


Dica 9 – Fique por dentro do que está rolando, do que as pessoas estão twittando, pra não chegar com notícia velha achando que é nova. Aquela frase comparando a preocupação com a gripe suína com a prevenção da Aids tinha gente reproduzindo um mês depois dela ter surgido. Se não consegue se atualizar, volte pro tempo do telegrama.

Resultado da enquete

Já até perdeu a graça, mas ainda assim vou colocar, sem gracinhas porque hoje não estou com o humor apurado, o resultado da enquete "Qual a sua religião ou crença?"


Judeu -Politeísta- Candomblé- Rastafari- Cientologia - Budista: Nenhum voto.

Espírita: 1 voto.

Agnóstico: 1 voto.

Ateu: 2 votos.

Acredito em Jacob: 1 voto (Lostmaniaco).

Sou apenas nerd: 3 votos.

Cristão/ Católico: 5 votos.

Cristão/ Protestante: 6 votos.

Os crentes evangélicos querem dominar até meu blog. Hehehe, brincadeirinha.

segunda-feira, agosto 24, 2009

FIB 2009- Domingo- Balanço Geral – Saldo Positivo

Hoje eu só vou comentar sobre os shows, afinal de contas , a bagunça acabou e agora é hora de trabalhar.
Mallu Magalhães

Eu tinha muito medo do show da Mallu porque eu gosto dela, gosto do som, e achava mesmo que as pessoas não iam digerir bem. Mas a participação de muita gente mostrou ao contrário. Foi um show gostoso de ouvir, todo no embalo do rock clássico, do blues, homenagens aos Beatles, Bob Dylan, Bob Marley e Johnny Cash, que foram lindas. O jeito dela eu acho que é aquele mesmo, de uma menina ainda, mas com um potencial grande, uma voz rouca e meio gemida, características do estilo de som que ela toca. E a maneira como ela fala com o público eu acredito que não seja ensaiado ou “montado”, Mallu não é uma artista “programada”. Gostei da crítica do “Bis” (que o Skank e Biquini fizeram depois). Cara, o som é muito bom mesmo, as influências não negam. Agora, não tem como gostar de um show como o de Mallu quem vibrou com Carlinhos Brown tocando Dalila. O nível é outro. Faltou Vanguart, só. Nota 10.





Skank


Lembra que nas expectativas eu coloquei que seria “O Show”? Pois é, faltou pouco pra ser. Talvez eu tenha depositado expectativas demais, mas achei que ficou faltando alguma coisa no show do Skank. Pô, eu adoro os caras! Pra mim é a melhor banda Pop rock que a tem no Brasil hoje produzindo inéditas. Mas não sei explicar o que foi, talvez tenha sido muito previsível ou foi o cansaço que prejudicou meu julgamento. Mas, pulei, cantei, vibrei pra caramba, afinal de contas era o Skank, o show que sonhava ver desde os 15 anos! Apesar de tudo, a apresentação do Skank parecia estar abrindo o Festival. Pela primeira vez, nos três dias, senti aquele clima empolgante de FIB, pena que na penúltima banda. Nota 10.



Biquini Cavadão

Todo show do Biquini é aquela bagunça, aquela contravenção, doideira. Esse não foi diferente. Eu tava com tanto sono que resolvemos ir pra frente do palco, grudar na grade pra ser se animava. E resolveu! Insana demais aquela banda, mas também sem nenhuma novidade. É claro que é sempre bom cantar os clássicos do rock nacional no speed característico das apresentações da banda. É linda a vontade de Bruno, ele acredita mesmo naquilo, é emocionante. Um dos momentos mais engraçados foi ver o guitarrista Carlos Coelho cantar uns 5 minutos de música sem perceber que o tripé estava sem o microfone. Nota 10.


Amigos:















domingo, agosto 23, 2009

FIB 2009 – Sábado- Balanço Geral – Saldo Negativo

Podia se esperar tudo, menos a ausência dos Titãs. Boatos vão, boatos vem, ninguém sabe o que realmente aconteceu, e talvez nunca saibamos. É fato: sem Titãs a animação mudou pra todo mundo. Até eu pensei em não ir mais (seria a segunda vez que eu não iria pra um dia de FIB nos 5 anos de evento, a primeira vez foi no dia de Charlie Brown Jr., na terceira edição, eu acho).
Mas, resolvemos ir. Não tínhamos nada a perder além da noite de sono e doisrreal de inflamação na garganta.

Achamos que iríamos encontrar ingresso de 10, 5 reais. Mas não. Hélio comprou o dele de 20, “na promoção” ainda. Tinha mais cambista do que gente querendo entrar, o que já me deixou preocupada porque comecei a prever que iria ser a pior noite de todos os tempos.

A entrada estava esculhambada ontem: a revista era a base do sorteio, o pessoal que trabalhava nos portões estavam perdidos, confusos e eu pensei: “essa porra não vai dar certo”.

Pra quem reclamou do frio, TOMA! Acho que nunca senti nada congelante daquele jeito na minha vida (exceto uma vez que voltamos a pé do lendário Agosto de Rock).

Ontem eu não apareci na tenda. Não soube de nada que me atraísse ate lá.

Chegamos nas duas últimas músicas da Formidável Família Musical. De longe, achei um saco, mas é uma opinião beeem superficial, já que não consegui ver quase nada.

D2 entrou no palco e o som não parou um minuto. Minhas expectativas foram superadas: o show não chegou nem perto de ser irritante (e eu não estava bêbada), a set list era tudo que eu esperava, ótimos momentos relembrado o Planet Hemp, interação com o público foi sensacional. Vi gente reclamando que as músicas pareciam todas iguais e que era a maioria playback. Discordo com as duas opiniões. D2 brinca com vários ritmos, coloca ginga nas canções... além disso, valorizar o DJ, abusar do sampler, do scratch, não é fazer playback. E o cara cantou muito. Destaque para a performance solo de Fernandinho Beat Box que foi looonga, mas muito divertida, incluindo a brincadeira com a Seven Nation Army, do White Stripes. A recepção do público foi calorosa, a arena encheu, mas foi inevitável pensar como seria muito melhor se tivesse Titãs. Enfim, nota 10 pro show do D2.


Aí entra Carlinhos Brown, e com ele a grande tensão: “o que vai vir agora?” Eu ainda não entendi qual ideia de trazer Carilnhos Brown. Com certeza transcede o fato de ser mais uma atração a ser chamada para o FIB, penso que existem interesses comerciais com a Rede Bahia por trás de tudo isso. Isso porque existem infinitas bandas de pop, pop rock, MPB no país, e qual seria a razão de trazer uma pessoa que o repertório de músicas cantadas é, em sua maioria, de axé? Aí ele começou relambrando Tribalistas (que a galera gosta), tocou a música interpretada pelos Paralamas, “Uma Brasileira” que foi um ponto alto do show e apresentou algumas músicas da banda dele, o Mar Revolto. Aí a galera “morreu”, baixo astral total, ninguém conhecia nada, interação começou a ser forçada e unilateral e se não tivesse nada pra esquentar o frio a coisa ia ficar ainda mais feia. O jeito foi pedir o axé, a carta na manga de Brown. Não adianta dizer que a produção pediu pra não tocar, todo mundo sabia que isso ia acontecer porque Brown não tem condições de sustentar um show só com MPB e Pop e manter o público preso. É dificil admitir: o show dele só começou a fazer sentido depois que mandou o povo ir pra direita e esquerda e tocou Faráo, Agua Mineral, Dalila e etc. A galera se esbaldou, até porque quem tava debaixo daquela garoa não tinha outra opção: ou ia embora ou caia na folia. Ao mesmo tempo, foi triste ver o FIB se rendendo ao axé music. Triste e desesperador, mas diante as todas circustâncias, foi o jeito. Nota 5.


Moinho até então era a banda que menos me interessava, mas as coisas mudaram. O frio apertou quando Emanuelle Araujo disse que a banda enfrentou aeroportos “sem teto” e 10 horas de ônibus pra chegar aquela hora (lá pelas 4 da manhã). Mostrou respeito e compromisso com o público, tocou com vontade e eu comecei a ver a banda com outros olhos. E as músicas, apesar de desconhecidas para mim, não eram ruins e rolava uma energia boa no palco. Pena que depois que tocou “Esnoba” todo mundo começou a ir embora, em massa. Foi triste porque a banda tinha começado a 5 músicas e teve que ver o esvaziamento nitido e rápido na arena. Não conseguimos ficar até o fim também, o cansaço bateu de vez. Para Moinho: nota 9.


Observações:

Ano que vem, a organização do evento vai ter que trabalhar muito sua imagem. Sim, o FIB já é consolidado, mas a maré de azar foi forte esse ano e a edição de 2010 vai ter que surpreender.
Ontem comemos uma massa (ao lado da Casa da Sopa) que não estava ruim, mas também eu não indico.


D2 chamou Conquista de Conquista, mas justamente o baiano Carlinhos Brown chamou conquista de Vitória umas 20 vezes, sem brincadeira. Foi a coisa mais irritante da noite, parecia até provocação. #failtotal. Até o apresentador tava falando "Vitória", vergonha total!

Eu acho, sinceramente, que a organização deveria dar uma explicação mais detalhada para o público sobre a nçao vinda dos Titãs. Poderia ter sido feita lá mesmo, com esse apresentador, uma nota, um texto de desculpas, uma justificativa. Sei lá, qualquer coisa. Achei desrespeituoso o silêncio.



Como eu me sentia com febre e com a garganta inflamada, e sem beber não dava pra encarar o frio, optei por beber a tal da Cachaça na Cana com mel e limão. Com 10 reais fiquei bem, esquentou na hora e ainda economizei. Tem que tomar um Engov antes, claro, mas como disse Luiz, com duas doses da cachaça o Festival de Inverno virou o Festival de Verão. Muito melhor do que pagar 10 reais numa dose de whisky, 5 reais numa cerveja ou numa ice. Passei todo o show do D2 com uma dose de cachaça de 5 reais. Beba com moderação e não dirija.
O pessoal gosta mesmo de Lordão, né? Tava entupido o barracão do forró ontem!


Amigos:







sábado, agosto 22, 2009

FIB 2009_Sexta- Balanço Geral- Saldo Positivo.


Primeiro dia de Festival de Inverno Bahia: saldo positivo.


Vou do início: Acompanhar algumas informações pelo twitter está sendo legal, deu pra saber quando os portões foram abertos, a ordem das atrações... Chegamos umas 22:30 e a chegada foi assustadora. Estacionamento vazio, sem fila pra entrar, o que já era previsto e cambista vendendo ingresso quase de graça (uma amiga achou camarote por 25 reais).


A segurança estava menos rígida que nos anos anteriores. Logo na entrada, tinha o pessoal do “merchan”: Sonho de Valsa (que eu não vi o que estava distribuindo), o Club Social (com os novos sabores que são uma delícia!) e LA (o que eu acho que não pegou nada bem, um Festival falando de responsabilidade social e tal, com o pessoal vendendo, dando (nem sei) cigarro). A ação da Fainor foi a melhor que eu vi até hoje na história dos Festivais. Essa coisa do adesivo com o número pra procurar o par e se achar ganha um brinde e concorre um notebook é super interessante. Apesar de o brinde ser chinfrim é divertido ficar procurando seu par. E Hélio achou o dele, o que foi mais engraçado ainda. Só que a galera não aderiu muito, vi poucas pessoas com o adesivo, não sei se por vergonha ou se não entendeu a ação.


Pegamos o fim do show do Excalibur na tenda. O som por lá tava limpinho, muito bom, galera animada, de boa.


No show de Mart’nália ainda tinha um buraco na arena, apesar de ter começado com quase 3 horas de atraso. O samba tava uma delícia, apesar de eu não conhecer muito, gostei da presença de palco dela. É um som muito específico também, na conversa com Rapha ele disse que pra quem entende de candomblé foi muito mais interessante. Para o que eu vi: nota 9,5.


Zélia Duncan me surpreendeu. Ao vivo a voz dela é muito mais potente, uma simpatia, uma homenagem a Raul que foi linda, set list das mais conhecidas que animou a galera. Nota 10. Pra mim, o melhor show e eu nem esperava isso.




Na tenda, vimos o finalzinho de Zeu Brito. O cara não faz minha cabeça de jeito nenhum, mas o som tava bom e ele acumula uns fãs bem loucos, o que faz a performance ficar mais interessante. Teve também o Dj Trindade, adorei! Mandou bem na set list agitadíssima.






Natiruts foi o show menos destacado, mas não exatamente ruim. A última música embalou de verdade, Natiruts Reggae Power fez a galera enlouquecer, como eu previ na postagem anterior. Pena que foi a última música. Nota 9.


O Teatro Mágico entrou no palco 4:30. Não estava entupido, quem ficou era fã mesmo ou estava muito curioso. Fiquei surpresa com o show, bem rock and roll, interação massa com a galera, gostei muito. Só senti falta de mais músicas do Entrada para raros, que são as que mais conheço. Apesar do cansaço, um show terminando já de manhã é bonito de ver. Nota 9,8.



Outras observações:


O único grande problema da noite: o intervalo entre um show e outro. Cansa demais a espera e, não sei se foi por esse motivo, os shows foram muito curtos.


Já passou da hora de alguém se atentar para avisar aos artistas de não chamar Conquista de Vitória. É um cuidado que parece ser besteira, mas as pessoas não gostam, de verdade.
Estava calor no Festival de Inverno!


Quem quiser comer alguma coisa, indico a Casa da Sopa. Tomei um caldo de camarão que fez um bem danado, revitalizou. Bom e relativamente barato.


Cerveja Nobel desmotiva. Prefiro tomar outra coisa. O problema são os preços, uma facada no fígado.

Gripe Suína: vi umas 10 pessoas de máscara. Na porta do banheiro tinha o álcool em gel, mas que acabou logo. A Secretaria Municipal de Saúde tava com stand lá, vou passar hoje pra ver o que tem.


O grande elogio ao FIB nessa sexta-feira: o som! Muito bom, nunca vi em nenhum Festival a qualidade de som tão legal, tanto no palco principal, quanto na tenda.


Barracão do Forró eu não vejo, então não posso falar nada.


Com relação à postagem das expectativas, queimei a lingua feio com Zélia Duncan. Foi o melhor show da noite.

Amanhã eu volto com mais FIB. E vc, achou o que desse primeiro dia?

Amigos:














quarta-feira, agosto 19, 2009

E aí, empolgado pro Festival?

Vésperas de Festival de Inverno e a pergunta inevitável: “E ai, empolgada para o Festival?”.
A minha resposta sempre é “sim”. É difícil ter a oportunidade de ver bandas “grandes”, quando tem a empolgação é natural. Só que esse ano a esfera de pessimismo de desânimo tomou conta da galera. A desculpa: a gripe suína. Não sei se é somente por essa razão, mas é evidente que algo abalou a animação das pessoas. Várias delas, das quais conversei, disseram que não vão, que podem até mudar de idéia na hora e tal.

Os boatos de que o evento seria cancelado também esmoreceu muita gente. As promoções e as facilidades são um indicativo de que algo não vai bem. Você já viu na história do Festival de Inverno Bahia uma promoção do tipo compre um passaporte e ganhe 20% de desconto no segundo?

No entanto, não dá pra especular. Só vamos saber as conseqüências de tudo isso nos três dias de Festival e depois.
Esse texto, na verdade, é pra compartilhar o que eu espero de cada show e como eu acho que vai ser cada um deles. Espero estar errada em muitas coisas. Depois do Festival volto para confirmar ou dar o braço a torcer.
Lets do it:
Sexta

Mart’nália

Existe a possibilidade de ser um show muito bom, mas ninguém vai dar muita importância por não conhecer muito do que ela canta. Deve fazer uma homenagem a algum grande samba que é quando a galera se anima e canta junto, e só. Pra mim, é grande a chance de ser entediante. Vai ser um show pra encontrar as pessoas e ficar de papo fiado sobre a gripe suína, provavelmente, ou ir na tenda alternativa.

Teatro Mágico

Vai entupir. Ótimo cenário pra gripe. Vai ser um show em que muita gente vai dizer: “sempre ouvi falar sobre essa banda, mas não sabia que tinha tantos fãs” ou então: “que chatice essa coisa de circo”. Vai ter muito fã chorando, momentos de grande emoção e etc. Eu vou cantar algumas músicas, talvez queira prestar atenção no show, mas vai ter alguém querendo conversar, já que a maioria dos meus amigos NÃO curte a banda.

Natiruts

Vai ser um show com um público mais eclético. Reggaezinho pra cá, reggaezinho pra lá, aquela marola, musiquinhas legais. Muita gente na frente, mas nem tanto. Beija Flor e Natiruts Reggae Power chegou vão enlouquecer a galera e as músicas (que eu ensaiei) do novo CD vão ser as do “momento banheiro”. Eu vou querer ver.

Zélia Duncan

Com todo respeito à Zélia, considero-a pacas e tal, mas não espero nada desse show. Nenhuma expectativa.

Sábado

Moinho

Espero não ver, de verdade. O som não me atrai e tenho uma antipatia sem precedentes pela Emanuelle Araújo. A única música que todo mundo conhece eu acho um saco e acredito que os melhores momentos serão interpretações de grandes músicas da MPB. Talvez eu esteja na fila pra entrar ainda, tomara.

Carlinhos Brown

Eu só digo uma coisa: se tocar axé eu vou no banheiro. E aquela música que a Ivete Sangalo canta é um porre! E vai ser justamente o momento mais “lindo” pra galera. Ele vai ter ensaiado meia dúzia de palavras elogiando a organização do Festival, dizer que a galera de Conquista é massa. Não acho que vai ser ruim não, contanto que ele não rima tudo que fale.

Marcelo D2

Eu gosto do D2, mas imagino que o show pode ser irritante. Muito discurso, muita maconha... Se eu estiver bêbada vou curtir e cantar muito mais que sóbria.

Titãs

Quem não quer ver Titãs? Os caras são monstros, a frente do palco vai estar lotada pela galera vinte e tantos anos/trinta, muitas mãos pra cima nas baladas, muita gente pulando, rodinha de abraços girando, girando nas canções clássicas. Vai ser massa. Nas músicas novas todo mundo vai ficar com aquela cara de cu, tentando acompanhar e muita gente vai no banheiro.

Domingo

Mallu Magalhães

Quem gosta da Mallu, pode passar a odiar depois do show, quem já não gosta, vai odiar, quem já odeia, vai morrer de raiva. Vai ser um show estranho porque ela não tem presença de palco, não se comunica direito com as pessoas, vai ter muitos emos e simpatizantes... Eu gosto de muita coisa da Mallu, vou adorar ouvir as músicas dela, mas vou ter que agüentar muita gente enchendo o saco dizendo: “como é que você gosta disso?”.

Skank

Vai ser O SHOW! Meu sonho de consumo.

Biquini Cavadão

Vai ser um show igual aos outros. Bruno vai falar da satisfação de voltar na cidade que recebeu a banda tão bem... da energia apesar do frio... e “música não se faz com a bunda”. Vamos ver se eu já cansei desse show.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Igreja Universal X Criança Esperança - a TV como instrumento de comoção

Não era novidade. Qualquer ser pensante desconfiava ou tinha certeza que a Igreja Universal não passa de um antro de corruptos que abusam da fé dos pobres desesperados que veem na instituição uma saída para os seus problemas. São muitos crimes na lista de Edir Macedo e sua galera, mas ainda é ilusão pensar que as denúncias e provas irão esvaziar as igrejas da Universal. Lá, a lavagem cerebral é muito maior que a lavagem de dinheiro, a pregação da fé é de guerriilha e o capital doado à igreja é visto como ato de agradecimento pela promíscua alta auto estima devolvida.


Existem muitas formas de pegar no calo de um ser humano, uns deles são através da fé, da indestrutível fé em Deus e da comoção que uma criança pode causar.


É aí que entra o ponto observado ontem, assistindo o Jornal Hoje. A Globo não ia deixar de aproveitar a oportunidade de explorar o caso da Igreja Universal. A emissora ta “lavando a bucho” com o caso, citando com destaque os canais de TV envolvidos e as maracutaias afins. Não iam deixar de noticiar: era capa da Folha de São Paulo, destaque em outros jornais, e pegar o bonde assim é ainda mais fácil para não parecer que só está pegando no pé da concorrente.


Mas, o mais interessante foi a construção do roteiro, a ordem das matérias exibidas pelo telejornal. É tudo amarrado para sustentar o discurso. Depois da extensa matéria sobre a Igreja Universal, com imagens impactantes de fiéis dando dinheiro na mão dos pastores enquanto a locução narra os crimes, volta para a âncora Sandra Annenberg sorrindo e falando do “projeto que ajuda milhares de crianças e adolescentes de todo país: o Criança Esperança”. No melhor estilo bad guys, good guys, o Jornal Hoje mostrou um projeto do Paraná que com a “sua contribuição” (telespectador) conseguiu mudar o futuro de crianças carentes através do karatê. Pais, professores, alunos e especialistas fazendo depoimentos emocionantes, pra depois voltar pro outro âncora, o Evaristo, dando os números dos telefones para o trouxa que acabou de ser manipulado (sem perceber) contribuir com o Projeto, enfatizando que “o seu dinheiro vai direto pra conta da Unesco”, como se isso fosse alguma garantia.


Quem assistiu, assistiu a um show da sabedoria envolvente daqueles que abusam do metódo discursivo para influir no raciocinio e nos sentimentos dos telespectadores.


Não vou explanar mais sobre o Criança Esperança porque já o fiz aqui, em 2007. Mas, espero que um dia possam desmascarar o Projeto (se realmente existir crimes por trás dele, embora eu pense que seja quase impossível não existir). E que o canal de Tv a divulgar seja a Record, pra ser bem irônico.


Contudo isso, ainda acho mais viável contribuir com uma instituição da sua cidade, se você quiser ajudar alguem ou se precisa participar de alguma ação social pra se sentir melhor. Pelo menos, é mais fácil de acompanhar. Agora, se acha que fazer sua parte é só doar 7 reais por ano, resgato o comentário de Hélio Flores deixado na postagem de 2007: “De qualquer forma, o Criança Esperança é só mais uma forma hipócrita da nossa maravilhosa sociedade se sentir menos culpada e responsável pelas injustiças sociais. A gente doa 30 reais e pronto. Fizemos nossa parte, agora é com eles, tchau! Até o ano que vem.”.

Obs: Não fiz revisão no texto. Perdoem os erros possíveis.

terça-feira, agosto 04, 2009

Resultado da enquete

A enquete "Qual das bandas abaixo você não gostaria de ver nunca no Festival de Inverno Bahia?" foi sucesso!

O pessoal da Rede Bahia até me ligou dizendo que a iniciativa foi o máximo e que eles irão sim considerar os resultados. Obrigada a todos que contribuiram para um Planeta Terra melhor. Paz Mundial! (Mentira)

Ao total foram 22 votos! Recorde de audiência não cativa.

- Nenhum de Nós e nem eles: RPM e Dead Fish - nenhum voto!
Então, nenhum de nós comemos dead fish em giros em RPM.


- CPM dois patinhos na lagoa: 1 voto.

- Aaaaaaaaaanaaaaaaaaa Carolina: 2 votos de duas pessoas que não fazem questão de elevador ou de elevar a dor.

- Tribo de Jah e Lobão: 3 votos cada.
Naquela tribo de Jah ñunca foi visto um Lobão tão ensandecido.

- Um Cachorro Grande ganhou 4 votos. Mas, ele queria mesmo era um osso.

- E o grande vencedor: NX Zero, que pode ser chamado aqui de NX Nove, a quantidade de votos que recebeu nessa enquete nada acirrada.

Em breve, voltarei com mais uma inutilidade dessas. Aguarde, a próxima promete, nada.

sábado, agosto 01, 2009

Festival de Inverno Bahia 2009

ps. Para os leitores mais desavisados gostaria de enfatizar que esse texto é composto da minha opinião, pura e estritamente, sobre a organização do Festival, as atrações, a campanha de divulgação/publicidade. A perspectiva dos fatos é restrita, pois as informações que tenho sobre o FIB são aquelas divulgadas pela organização. Então, esqueça que sou jornalista porque a maioria das coisas que escrevo nesse blog independe da minha profissão.

A campanha

Pela primeira vez o FIB trouxe uma temática ecológica. “Você pode sacudir o mundo”. A atitude é ótima: plantar árvores para compensar a emissão de dióxido de carbono durante o evento. No entanto, a iniciativa é atrasada, levando em consideração que uma campanha dessas, promovendo a sustentabilidade, já poderia ter “dado a cara” ao Festival há muito tempo. Parece que não tinha mais pra onde correr e resolveram mostrar preocupação com o meio-ambiente, já que a “fórmula” de ser socialmenter esponsável tem rendido muita publicidade para muitas empresas e eventos.

Então, o “Você pode sacudir o mundo” tem um duplo sentido: sacudir como curtir e dançar, e, por outro lado, promover mudança, fazer a diferença. E o “mundo” no seu sentido literal de Planeta Terra, por estar contribuindo com a sua preservação, e no sentido conotativo como indicador de um local/evento que assume características e influências das mais diversas.

Eu tentei lembrar com foram as outras campanhas, mas não consegui. Os links que tem no site do FIB não funcionam.

Falando em site, o deste ano está com um conteúdo muito mais aproveitável. A vaidade deu espaço para informações interessantes. Poder acompanhar a campanha, as entrevistas e tudo mais que permeia o mundo do FIB, sem muitas frescuras, com mais claridade e objetividade, facilita a vida de qualquer um.

Além disso, o site parece estar mais coerente. Antes era uma confusão danada, as vezes algumas coisas eram divulgadas em outros veículos e não tinham no site, e vice-versa.

A campanha de publicidade com peças quase apagadas deixam a desejar. Assinadas pela Mangalô, as peças parecem não acompanhar as ações da assessoria de imprensa, feita pela Agência Você Vê. Talvez seja porque o FIB já está consolidado e manter as boas relações com o público e parceiros seja mais importante do que propagar o evento em si, uma vez que seu conceito já foi aceito e incorporado.

Mudando de assunto, nunca vamos nos livrar daquela locução insuportável e exagerada dos VTs? Esse ano está pior ainda, quando ele fala “Realização TV Sudoeste”, sabe? Dá um nervoso, dos grandes. Eu sei já que é padrão, mas tem umas coisas que eu não entendo.

O twitter e o Orkut também fazem parte da comunicação do FIB. De maneira oficial, mas mais informal: assim é fácil ficar perto da galera, evitar (ou “controlar”) rumores e estar antenado no que as pessoas estão dizendo sobre o evento. E é inevitável: sites de relacionamento são os termômetros da opinião.

(continua com as atrações, valores, pontos de venda...)