quarta-feira, março 19, 2008

Macaquinho em Itapetinga

Figuras como essa que fazem nosso trabalho ser mais engraçado e interessante.


terça-feira, março 11, 2008

"Trenzinho Caipira" - Brincando de Cordas

Brincando de Cordas

Vitória da Conquista é uma cidade que respira música. Isto não se pode negar pelo número de bandas que vez em quando expõem suas imagens na Medina do cenário musical conquistense. Ou até mesmo pela quantidade de matérias que já foram escritas nesse site sobre shows de artistas locais e sobre a diversidade de bandas da Terrinha, sempre mencionada artisticamente mais como a Terra de Glauber, do cinema. Bandas de todos os tipos, pra todos os gostos, dessemelhantes, mas com algo em comum: absolutamente jovens, em sua maioria. E não só jovens no quesito idade, são espiritualmente jovens, incontestavelmente jovens, absolutamente jovens. Daquela juventude que te faz querer levantar do banquinho decadente do nosso Centro de Cultura para cantar, dançar e aplaudir. Jovens, mesmo quando o repertório é deveras remoto.

É esse o caso do Brincando de Cordas, trazendo à tona o chorinho. Não gosto de adjetivar muito, mas nesse caso não tenho saída: do impressionante e maravilhoso Brincando de Cordas, dispensando meu habitual exagero.

Na semana passada foi o lançamento do CD dessa banda que conheci há quase dois anos atrás, ainda como iniciantes. Antes de começar a apresentação, me arrepiei só de ver o Centro de Cultura lotado, de rostos conhecidos e de gente nova, de todas as idades. Quando as cortinas abriram, um segundo arrepio: uma produção de palco simples, mas extremamente adequada e de bom gosto, “um cenário de novela das seis”, como diria a vocalista. Falando nela, que doçura de menina, essa Ananda. Depois das luzes acesas, surge o Brincando de Cordas para emocionar minha noite com o “Choro Cantado”, nome do CD.



Fotos: Rapha Flores

Com um repertório cheio de grandes nomes como Pixinguinha e Villa -Lobos, a banda desses meninos que nem parecem ter alcançado os vinte e poucos anos ainda fizeram um show lindo e versátil. Numa encenação criativa: um integrante da banda vestindo à caráter anos 20 ficou sentado numa cadeira de balanço no palco, ao lado de uma radiola. As músicas tocadas pela banda eram o que tocavam na radiola dele, cenicamente. Os artistas convidados eram chamados ao palco por um telefonema fictício, depois de um diálogo igual imaginário através de um telefone museológico. E ainda, uma interação discreta, porém significante com a platéia, criando aquele clima intimista num lugar cheio de gente.

Não vou falar aqui da parte técnica da banda, do show e nem nada disso. Só conheço o usual do chorinho e o meu cérebro responde melhor a parte emocional da música. Então, com todo aquele carisma, talento e o suporte de considerados “monstros” da música brasileira no set list, o Brincando de Cordas provocou aplausos, suspiros, sorrisos e no meu caso, como sou praticamente uma personagem de novela das seis com a sensibilidade à flor da pele, lágrimas em um dos momentos mais delicados que já presenciei em palcos conquistenses: “Trenzinho Caipira” de Vila-Lobos, com um som de gaita de cortar o coração de tão lindo.

Um show coisa linda de se ver na terra da música.

terça-feira, março 04, 2008

0 paraíso mora ao lado.

Uma das minhas frustrações gerada pela falta de recurso financeiro e vergonha na cara é não visitar a Chapada Diamantina com freqüência. E nem nunca. O paraíso mora ao lado, cheio de História, de ar puro e de cachoeiras maravilhosas.

Passei uma semana em Mucugê em 2004. Um lugar fantástico, de uma tranqüilidade incomum nessa vida, gente simples, boa. Um refúgio de caminhos a percorrer por entre pedras e rios. Aventura pra quem gosta e descanso pra quem precisa.

Depois disso nunca voltei por lá. Lá, onde os paredões guardam a mais perfeita obra da natureza.

Quando me falaram “Você vai ter que filmar um vídeo em Livramento” fiquei logo na expectativa de voltar à Chapada. Mas por um infortúnio da objetividade do trabalho a ser realizado não precisei ficar por lá nem um dia. E nem pude aproveitar.

e eu não sabia que o asfalto é verde!


Livramento de Nossa Senhora não é bem Chapada Diamantina. A pacata cidade é chamada de “portal sul” da Chapada, a 9 km de Rio de Contas, já Chapada. Entretanto, só de olhar “aquela” cachoeira e sentir o sabor do cheiro de mato fresco embrenhado nas montanhas gigantescas valeu pela viagem.


Livramento


Um pulinho em Rio de Contas só pra dizer que não fui. Mesmo com os poucos 15 minutos atravessando cidade de carro fiquei babando para voltar em uma outra oportunidade, em um passeio.









Rio de Contas



Minha meta é alcançar Lençóis em breve!

segunda-feira, março 03, 2008

negas onipresentes

Não é de hoje que as “negas malucas” se tornaram uma opção divertida nas ações de promoção de vendas. O problema é que agora qualquer pit stop, qualquer festa e comemoração tem que ter um homem vestido de nega maluca escandalizando tudo. Não interessa o tipo da empresa, vamos botar nossa marca na rua? Chama uma nega maluca!

Não sei se isso é peculiar só no interior da Bahia, mas o fato é que às vezes os coitados que acham que estão chamando a atenção e promovendo um recall positivo para sua empresa podem estar profundamente enganados.

As ações de propaganda, comunicação, promoção de vendas e etc. devem estar de acordo com o perfil da empresa. Com exceção de festas comemorativas, como os aniversários em que os recursos sempre são mais livres no quesito divulgação, todo cuidado é pouco para não cair no ridículo.

Estava eu, passando descompromissadamente em frente a um curso de formação profissional. O curso acabara de inaugurar e lançou uma campanha modesta na televisão e rádio e.... caixas de som e negas malucas em frente à sede.

Achei tão absurdo um curso de formação profissional colocar negas malucas rebolando a som de pagode distribuindo panfletos em frente ao curso que não resisti e tirei uma foto. O pessoal fez até pose, tão solícito...


O curso ainda lançou um comercial na televisão muito duvidoso: mostra as dependências do local, os computadores, as salas de aula, a biblioteca, os espaços comuns, tudo vazio, sem uma alma penada para figuração.

Uma escola sem ninguém dentro e negas malucas representando a imagem de um curso profissional... hum.. que mal gosto.

Enfim...