terça-feira, março 31, 2009

Em defesa do meu diploma

Amanhã, 1 de abril, às 14h, o STF "decidirá" sobre a obrigatoriedade do diploma para os profissionais de Jornalismo.

Desde 2002, quando entrei no Curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, eu presencio a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para profissionais da área.


Essa polêmica não é recente. Desde meados do século passado, com a criação do curso superior de Jornalismo, essa dúvida paira no ar: é preciso estudar para ser jornalista?
A resposta para aqueles que são jornalistas por “prática” é não. Para quem passa quatro anos numa universidade, é sim.


Um dos assuntos da turma do “não” seria o argumento de que a obrigatoriedade do diploma vai contra a lei da liberdade de expressão, da Constituição de 88. O que do meu ponto de vista é uma confusão feita entre o exercício da profissão e a livre expressão dos pensamentos. Inclusive, no que diz respeito à liberdade de expressão hoje a sociedade tem a internet como aliada, quem quiser pode falar e escrever o que quiser na rede sem distinção de classe social e etc.
Vejo, nesse contexto, que ao invés de desmoralizar a profissão e dar um passo pra trás nas lutas pela regulamentação da mesma, outras discussões deveriam tomar o espaço nas vidas de estudantes, jornalistas e profissionais da justiça.


Atualmente, o jornalismo sofre, de forma gradativa e constante, uma reforma evidente a cada invenção tecnológica que acrescenta algum elemento nos meios de Comunicação, transformando cada pessoa uma produtora de notícia. A qualidade das produções jornalísticas está em evidência, uma vez que é visível um engessamento, uma padronização de estilos e conteúdos mantida pela indústria da comunicação formada por grandes empresas. Os salários dos jornalistas são baixos e o reconhecimento nem sempre vem. Ainda assim, com essas e mais dezenas de outras pendências que permeiam a prática jornalística, os cursos de jornalismo e profissionais responsáveis e comprometidos lutam a cada dia pela regulamentação e fomentação da profissão. É disso que o Jornalismo precisa: mesmo que a passos curtos e lentos, manter a discussão acadêmica sobre o assunto. Não preciso entrar no mérito de em que toda área existem os bons e “comprados” profissionais e que não é tirando a obrigatoriedade do diploma que esse fato no Jornalismo será amenizado.


Afinal, para que existem os cursos de Jornalismo? A premissa da profissão é informar e esclarecer os fatos. Fazer “uma ponte” entre segmentos, categorias, comunidades, sociedades. Desenvolver uma relação entre as pessoas e contribuir para o crescimento das mesmas. Muito basicamente é isso. Mas para cada ação destas citadas, existe a necessidade de fazer a interpretação das realidades em questão. Por isso, no curso de Jornalismo existem as matérias de Antropologia, Sociologia, Cultura, Legislação, Meio Ambiente, Publicidade, Ética e etc. e é pelo mesmo motivo que todo estudante de jornalismo estuda TV, impresso, rádio, mídias alternativas, para enxergar a Comunicação Social em sua plenitude.


Além disso, a Comunicação, encabeçada pelo Jornalismo, é reconhecida como uma Ciência Social. Como não incentivar a continuidade das Pesquisas Acadêmicas que enriquece o conhecimento e contribui para o engrandecimento da área?


O interesse pelos cursos de Jornalismo é ameaçado. Quem vai querer fazer um curso para disputar de forma legítima o mercado de trabalho com alguém que não tem a mesma qualificação acadêmica? E como ficam os milhares de jornalistas brasileiros formados? E os 380 cursos de Jornalismo espalhados pelo país?


Se for aprovada a não obrigatoriedade do diploma é bom cada um de nós jornalistas procurar fazer algum outro curso superior no qual o diploma represente algo mais do que um pedaço de papel que ostentará a utopia de uma profissão legítima morta prematuramente.
É uma desmoralização ao meu maior patrimônio: a minha profissão.

segunda-feira, março 30, 2009

Entreatos - Lula a 30 dias do poder


Documentário de João Moreira Salles, Entreatos, mostra os bastidores dos ultimos dias da campanha eleitoral à presidência de Lula. Entre no Bonsai Reflexivo e confira o que escrevi sobre o filme.

domingo, março 29, 2009

Hora do Planeta









A Hora do Planeta não vai resolver os problemas do meio ambiente. Mas foi uma iniciativa para sensibilização, um ato de consciência feito por todos aqueles que acreditam que pequenos atos diários podem reduzir de forma significativa os efeitos da ação humana na nossa natureza.

Além disso, serve para presionar lideres de grandes empresas e governos. Roubei esse pedacinho do Liquidificador de Boulevard que resume algumas informações:

"é urgente que, em dezembro deste ano, estes líderes assinem, na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Dinamarca, um acordo justo e eficiente para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa.O Brasil ocupa hoje o 4º lugar no ranking mundial de emissores de gases do efeito estufa. Hoje, o desmatamento – principalmente na Amazônia e Cerrado – é responsável por cerca de 75% de nossas emissões de CO2. Sendo a 9ª maior economia do planeta, o Brasil é uma potência dentre os países emergentes e um líder nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas. Devemos ser exemplo para um desenvolvimento justo e sustentável."


Não é dificil ter uma postura legal com relação ao assunto: ainda tem gente que joga papel no meio da rua, por exemplo.


Aqui em Conquista, não sei de pessoas que participaram. Nós deixamos só o notebook ligado na bateria para acompanhar as noticias e vou intensificar as ações diariamente.

Para completar, meu tema da monografia da Pós graduação é Comunicação e responsabilidade social. A idéia é expandir o tema e faze-lo parte do cotiadiano de mais pessoas.



quinta-feira, março 26, 2009

Ter um filho

Acabei de assistir uma matéria no Jornal Hoje sobre a violência nas escolas, alunos que carregam arma na mochila e professores que são agredidos diariamente. Um dos motivos traçado pelo especialista no assunto foi a tão debatida ausência dos pais na vida das crianças e adolescentes e como a responsabilidade na educação dos filhos está sendo transferida somente para escola, para mídia e outros setores que não a família. Tudo isso se deve ao ritmo frenético da vida que levamos hoje: temos filhos, mas não temos tempo pra ele. Mas não podemos pensar só assim.
Este é um dos inúmeros motivos do qual penso mil vezes antes de ter uma criança. Fico apreensiva ao saber que a maioria das mulheres, e dentre elas muitas amigas minhas, pensam que ter filho é um sonho a ser realizado, que o desejo de ser mãe se sobressai às responsabilidades que essa tarefa traz. Quando coloco o assunto em questão ou elas não crêem nesse meu posicionamento e alegam que no fundo eu sou igual a elas ou dizem que a culpa de filhos com problemas de comportamento é da sociedade. Essa limitação na reflexão sobre a educação dos filhos é o que mais me deixa incomodada. As pessoas não conseguem pensar além daquilo foi proporcionado como ideal de vida. A felicidade sempre vem do casamento ou da procriação, e as pessoas ficam tão atadas a esse ideal imaginário da vida perfeita que são impossibilitadas de pensar na responsabilidade de colocar mais um elemento de integração social no mundo.
Pensar nos pontos negativos é descrever somente as noites de sono perdidas, as doenças, os gastos e investimentos e etc. É uma forma egocêntrica de ver o nascimento de uma criança. Acho o projeto de vida de alguém focado no sonho de ter um filho algo predominantemente egoísta.
Ai, ele nasce, é fofo, é lindo, é cheiroso, todo mundo ama. Mas logo, logo, o tempo dos pais dedicado a ele é cada dia mais afunilado. A mãe e o pai não conseguem dar o exemplo dentro de casa porque isso é tarefa para 24 horas do dia, os tabus e preconceitos impedem de ter uma conversa franca e transparente sobre as coisas do mundo, vem a escola, aparecem os problemas, manda pra terapia, enche o filho de afazeres, não delega responsabilidades essências para seu desenvolvimento por causa do instinto protetor, a culpa é sempre da escola, dos colegas, da televisão ou da internet e assim começam a surgir diversos contratempos que se mal trabalhos quebram a espinha dorsal da formação da personalidade do individuo. E de indivíduos se faz uma sociedade, de sociedades de faz o mundo, então porque não pensar em como te-lo e educá-lo para encarar a cidadania ao invés de simplesmente pensar que aquele ser é somente uma cria sua? A extensão do seu ser? Aquilo que você poderá formatar como um fantoche para suprir todas as suas frustrações?
Não acho que se deve parar de ter filhos, nem que um dia eu não possa ter um. Mas pense além, abra a cabeça um pouco. A responsabilidade de cuidar de um filho e fazê-la da melhor forma possível é refletida na vida de inúmeras pessoas, inclusive da dele. Não só na sua.




quarta-feira, março 25, 2009

Day Break parte I e II - BSG

Eu não tive coragem de escrever sobre o final de Battlestar Galactica. A responsabilidade é muito grande e as emoções infinitas.
Mas, eu sei de uma pessoa que o fez, e fez muito bem. O texto está aqui: Comentários em Série.

Escrevi umas coisas quando comecei a ver a série, está aqui no Bonsai.

terça-feira, março 24, 2009

Taís, se toca, minha filha.



Eu falei pra Taís Araujo:

-Não adianta você querer me copiar, não adianta querer comprar mais na Marisa do que eu, chega de tanta inveja. Tenha personalidade!

Mas ao invés de me escutar, ela aparece no comercial com o meu vestido preferido!

- Taís, você é uma fútil! Assim como essa postagem. Te odeio.






segunda-feira, março 23, 2009

Jack Bauer motherfucker



Jack Bauer tem incontáveis fãs pelo mundo, gente de todo o tipo: intelectuais, nerds, ricos, gays,pobres, idosos, mulheres, crianças. O cara é um fenômeno desde que surgiu. Parece que só eu, e mais alguns, ainda resiste às facetas do maior “terror dos terroristas” (polegar e indicador em forma de C, balançando, hehe).

Mas, mais incontável que a quantidade de fãs, era o número de vítimas de Bauer. Quantas pessoas o imbatível herói já matou nas 24 horas de 7 temporadas (ou 7 temporadas de 24 horas)?

Para resolver esse “grande problema” foi criado o site Jack Bauer Killcount com uma lista dos infelizes que cruzaram o caminho de Jack e acabaram perdendo a vida. Mais do que isso, o criador do site, vanlandw.com, coloca o nome da vitima, o episódio e a temporada do ocorrido, a forma ou método, o instrumento utilizado (até o tipo de arma de fogo ou faca), foto e vídeo da cena.

Até agora, mais de 200 pessoas deram adeus ao mundo dos vivos pelas mãos de Bauer. Isso tudo em 7 dias!


Bauer: "Sniff, hoje eu só consegui derrubar 5".


Posso até imaginar a manchete dos noticiários:
“Jack Bauer mata mais que a fome, as guerras, a dengue, a AIDS, os acidentes de carro, a meningite, a Igreja Católica e o Jihad”.


Site descoberto por Cinefilia.com
Jornalista e Publicitário desempregados na novela das 6. A realidade dos profissionais de comunicação, embora fantasiada, é tema na novela Paraíso. Veja o que eu falo sobre o assunto no Bonsai Reflexivo.

domingo, março 22, 2009

Mônica o que? Clique para ampliar.



Ô vacilo do caralho. Tadinho do Carvalho.

quinta-feira, março 19, 2009

My new way of life

Decidi, em 2008, que 2009 seria o ano em que meus voos profissionais ganhariam mais força, impulsos e independência. Decidi também que era a hora de, sozinha, “levar a melhor” sobre o meu trabalho, sem ter que ouvir pessoas elogiando meu chefe como se fosse ele o “cabeça” da parada.

Decidi que lutaria pelo o que eu acredito, enfrentaria com peito todos os péssimos profissionais, os babacas, a pão durice dos contratantes, a preguiça, as tempestades, correntezas e promiscuidades do mercado de trabalho.

Decidi não ter vínculos com emprego fixo e integral por algum tempo em detrimento do meu desenvolvimento profissional.

Decidi, então, ser freelancer, autônoma, largar a banda e seguir carreira solo! (palmas).

Pedi demissão em dezembro, tempo em que todo mundo segurava com dentes seu emprego com medo da apoteótica crise financeira, tirei férias em janeiro e agora estoy aqui no meio de março para compartilhar as agonias e alegrias da minha decisão.

E vou contar: o trabalho por conta própria é muito mais complicado do que a idéia de fazê-lo parecia ser.

Nesses dois meses, passei por situações inéditas e, por vezes, divertidas. Muitas delas eu não compartilhei com ninguém, foi tudo bem intimista, como num processo de descobrimento individual das suas capacidades, limitações e etc.

Os momentos engraçados são aqueles em que alguém pergunta preocupado: “E agora, você está desempregada?”, aí eu respondo: “Não... estou trabalhando por conta própria”, e depois: “Mas já tem algo em vista?”, e eu: “Não, é uma opção minha”. A pessoa fica com aquela cara de: “tadinha... tão jovem, estudou tanto e tá desempregada”. Tem também: “e isso dá dinheiro?” ou tem pessoas, geralmente os parentes, que perguntam toda semana: “já arrumou um emprego?”. Aguentar isso é foda.

Quando digo que meu escritório é minha casa, muita gente fala: “Que vida boa... bom é assim, você tem tempo pra fazer outras coisas”. Puro engano. Eu ainda não consegui ajustar meus horários com os tantos de compromissos que fiz, e ainda faço cada vez mais, já que não tenho hora pra entrar e sair do trabalho eu fico sem noção do tempo. Ou seja, durmo 3 da manhã, acordo 9, trabalho sábado, domingo, mas em compensação tem dias que não produzo nada, ou porque não consigo ou porque simplesmente não quero. Disciplina é foda.

A agenda resolveu meu problema de esquecer os compromissos. Faltar reunião é inaceitável e foda.

É ruim não ter ninguém pra apontar suas falhas no momento exato em que se desenvolve um trabalho. Auto crítica exige coragem, é foda.

Sozinha, não tem como jogar a responsabilidade pra cima de ninguém. Saiu errado, a culpa é só sua. Atenção 100%, outra coisa foda.

Você sabe o valor do seu trabalho, mas Sr. Murrinha não. Ele quer porque quer que você abaixe o “preço” do serviço não sei quantos porcento. Reconhecer quando pode abrir mão e quando tem que recusar o serviço, isso é super foda.

Trabalhar assim exige que, pessoalmente, você vá cobrar o seu pagamento. Aí você vai atrás do Sr. Murrinha, Sr. Murrinha some e você não pode passar a bola pro contador da empresa. Agora é só você. “Sr. Murrinha, eu quero o meu dinheiro! O senhor é foda!”.

Ter paciência... só porque você é “independente” não quer dizer que as coisas vão ser no seu tempo sempre, até porque a maioria dos trabalhos são em parceria. Na verdade, você não é independente foda nenhuma!

Ter humildade, simpatia, jogo de cintura, confiança e valorizar seu próprio trabalho, investindo 24 horas no seu marketing pessoal, isso sem parecer prepotente, nem arrogante, somente seguro ... É foda ter que administrar tanta coisa sozinha.

Tem mais, mas são quase 3 da manhã e esse é meu limite pra eu poder estar em pé às 8 e correr para edição de um vídeo. Não devia estar escrevendo pro blog, tinha que mandar um e-mail longo e importante.

Então, mesmo com alguns quebra molas no caminho, tudo parece conspirar a favor. Não tem preço que pague por responder por mim mesma (quer dizer tem, mas aqui ninguém paga).
Quando se trabalha assim, desânimo é luxo e lágrima só se for de alegria quando alguém elogia meu trabalho.

Agora vou dormir. Amanhã pra acordar vai ser foda.
(comecei o texto em primeira pessoa, depois mudei... eu hein...)

terça-feira, março 17, 2009

O Papa e o mundo da fantasia católica

Segundo os noticiários, o Papa disse que o uso da camisinha pode estar atrapalhando o combate à AIDS.

Se eu fosse católica, até mesmo se eu fosse uma daquelas que só foram batizadas e nunca mais deu as caras na Igreja, eu... nao sei... não sei mesmo.
É tudo tão absurdo que não consigo nem pensar nessa hipótese de ter um representação religiosa tão sem noção.

domingo, março 15, 2009

Ele não está tão afim de você



Estréia dia 27 no Brasil, a comédia românticas"Ele não está tão afim de você".

Além de ser fã dos enlatados desse gênero, o filme é protagonizado pelas 3 atrizes que lideram o topo da minha lista de mulheres "hollywoodianas" mais lindas, talentosas, simpáticas: Scarlett Johansson, Jennifer Aniston, Drew Barrymore.






Só faltou Jennifer Garner, mas colocaram seu marido cara de porta Ben Afleck pra representá-la, by the way, bem mal.

Nesse caso, o filme pode ser até ruim, mas eu sei que vou adorar. Vai ser uma delícia ver as três juntas.
Esperar que um dia chegue aqui no Moviecom de Conquista. E quando chegar que venha legendado.

quinta-feira, março 12, 2009

O povo que não quer assinar o próprio nome

Eu enfrentava aquela espera infinita para ser atendida no Fórum. Enquanto isso, fazia o que mais gosto fazer enquanto espero algo: observar as pessoas.

Um idosa estava sentada, já havia sido atendida e esperava pelos seus documentos. Estava acompanhada por uma mulher mais jovem, que aparentava ser sua filha pelo jeito que se olhavam, conversavam e se tratavam.

O funcionário do Fórum chegou com o documento e diretamente pegou o dedo da senhora para fazer a assinatura digital.

A filha disse:
- Ela sabe assinar o nome.

O funcionário responde:
- Então assina.

Uma outra mulher que também aguardava o atendimento, sem ser chamada na conversa, falou:
- Fala pra ela sujar o dedo mesmo, é mais fácil.

A filha concorda

E a senhora responde:
-Eu sei escrever. Não me tirem esse direito só porque é mais fácil sujar o dedo. Me deixe pelo menos ser alfabetizada.

quarta-feira, março 11, 2009

veia fotográfica

Ganhei o 29 Concurso do Flickr BR com o tema "O que os meus olhos veem".
Não é lindo isso?

domingo, março 08, 2009

O clássico Palmeiras e Corinthians no meu Bonsai Reflexivo.
Leia: O fenômeno da audiência puxa saco.

sábado, março 07, 2009

Postagem em homenagem ao dia da mulher do Bonsai Reflexivo.
"Mulher e Cerveja" fala do mais novo comercial da Skol.

Confira.

sexta-feira, março 06, 2009

Resultado das mentiras

Devo admitir a minha decepção: meus amigos sabem pouco sobre o meu passado e nenhum deles vai ganhar o prêmio das 3 mentiras: a super raspadinha de 50 centavos.

Mas tudo bem, já aconteceram coisas estranhas na minha vida, impossíveis de acreditar.

Então, vamos aos resultados com comentários:

1- Ninguém votou na 1 como mentira. Parabéns!

Quando eu era adolescente meus tios invetavam uns passeios estranhos e aceitavam também nossas sugestões. Sendo assim, num belo dia do verão paulista pegamos o carro e descemos a serra até Santos conhecer um navio do Greenpeace. Foi lindo aquele dia. Muitos gringos, eu arranhando meu inglês, palestras...o navio era bem tosco, mas foi divertido.

2- Jack Lindinha, você é a única mulher que gosta de FF, assim como eu, e votou na 2.
Mas, é verdade. Essa é a prova de que eu não posso te contar nada numa mesa de bar!

Sim, em 2002 estava de férias em SP, endoidei quando soube do show, comprei o ingresso, fiz uma confusão pra alguem ir comigo e quando tudo estava certo, o show é cancelado. A informação era de que o avô do guitarrista tinha morrido, mas há rumores de que no mesmo dia que seria o show aqui no Brasil eles estiveram num talkshow de algum lugar aí. Dizem ainda que Dave Ghrol disse mais ou menos assim: "América Latina? Nós não vamos tocar para selvagens". Me recuso a acreditar, claro.

3 - É isso aí Shil, a 3 é verdade por completo. Só Finder votou como mentira.

Quando Lula esteve em Vitória da Conquista fui mesmo a única jornalista no palanque, tirei foto com ele nos bastidores e ainda recebi a foto em casa um mês depois. Acreditem, Lula é muito fofo. Ainda fui de carona no carro da comitiva, almocei com os assesssores... Isso porque minha tia Fátima trabalha na Assessoria de Viagens da Presidência e também estava aqui. Dia VIP para uma jornalista. Shirley ainda fez uma entrevista com ela ao vivo para TV Local sobre o Luz Para Todos.

4- Lindinha, Tal e Muta acertaram a primeira mentira.

Mesmo se minha familia pudesse, nunca iria para o Beto Carreiro e o máximo que já viajei foi pra minha terra natal, São Paulo. Meus 15 anos eu passei em Ilhéus, com uma festinha modesta, mas bastante especial.

5- Shirley e Cau, vocês desconhecem meu passado punk.

É verdade, já dei um mosh num show de rock, até cantei nesse dia. Eu era uma santa em vários aspectos mas era só ouvir uma guitarra que eu enlouquecia. As vezes eu era até roadie das bandas de rock de Ilhéus, só pra ficar perto dos meus "astros". Eu fundei o primeiro fã clube da banda Us Comi Peixe, depois ainda namorei com o vocalista.

6- Todo mundo, menos Cau, votou nessa como mentira.

E é verdade, minha gente. Eu não estava sozinha, estava com três primas e minha avó. Foi uns dois minutos até os donos dos cachorros chegarem, e só morderam a bunda da minha avó. Sem muitos traumas físicos, a piada é que tinha que levar o cachorro para tomar vacina contra raiva. Minhas primas menores que ficaram anos sem conseguir ver um cão. E fomos salvas graças a minha prima Tainã que conseguiu correr e pedir ajuda. Eu tinha uns 16 anos.

7- Tal, Shirley, Cau e Muta acertaram a segunda mentira. As meninas porque me conhecem e Muta porque deu um tiro no escuro certeiro.

A explicação é óbvia: não nasci em berço de ouro e ralo muito no trabalho pra gastar 300 reais num sapato. 200 reais num tênis de correr, e olhe lá.

8- Só Finder votou nessa.

O ideograma japonês, minha primeira tatoo, foi feita ao vivo no programa "Na Folia", especial de Micareta apresentado por DJ Fabinho na TV Local 36. Na verdade quem ia ser tatuado deu o cano e eu como era a produtora do programa tinha que dar um jeito no vazio deixado na programação. Como uma verdadeira profissional, cedi minha própria pele. Um verdadeiro exemplo do "Ela dá a pele pelo trabalho".

9- Só Cau acertou a terceira mentira.

Nunca li 1968, mas é uma vontade que estou adiando. De Zuenir Ventura, só li "Cidade Partida" para as aulas de Antropologia da universidade.



Como ninguém acertou todas, ninguém leva a raspadinha. Sorte de vocês, porque eu mesma raspei todas as 9 e só ganhei 50 centavos, o preço de cada uma.

domingo, março 01, 2009

Corrente das mentiras lavadas

Não me passaran a corrente, mas como é raro encontrar correntes que são criaktivas, resolvi eu mesma me acorrentar e fazer por vontade própria uma lista das 6 verdades e 3 mentiras, (inspirada pelo Porra Bicho e eu também estou sem criaktividade para escrever coisa melhor, já que estão reclamando do meu tom maldoso nos meus textos).


Quem adivinhar quais são as 3 mentiras sobre a minha vida nesta freak list ganha uma raspadinha de 50 centavos podendo concorrer à 1 real, 10 reais, 50 reais, 500 reais ou 15 mil, basta encontrar 3 valores iguais.

1- Já viajei até Santos só pra conhecer um navio do Greenpeace.


2- Já comprei o ingresso pro show do Foo Fighters e o show foi cancelado.


3- Conheci Lula pessoalmente e ainda recebi uma foto oficial do gabinete.


4- Passei meu aniversário de 15 anos no Beto Carreiro.


5- Já dei um “mosh” num show de rock.


6- Fui atacada por 4 Rottweilers fugidos de um canil.


7- Já comprei um sapato de 300 reais.

8- Minha primeira tatuagem foi feita "ao vivo" para um programa de televisão.

9- Já li "1968 O Ano que não terminou" três vezes.