sexta-feira, setembro 26, 2008

Sobre o final de Dogville (pra quem assistiu):

A vingança é um prato que se come assado.
como diria meu excelentíssimo marido:

"para olho gordo, só colírio diet".

segunda-feira, setembro 22, 2008

Coronelismo Doido

Saldão de feridos nos comícios de ontem no interior da Bahia:

Itapetinga - 5 esfaqueados.
Cândido Sales - 2 feridos a bala.

É assim:
Falou demais? Uma facada na perna.
Não sabe em quem vai votar? Um tiro no pé.
Denunciou o cimento da compra de voto? Um espancamento em praça pública.
Provocou a oposição? Um foguete de São João na cabeça.
Prestou depoimento para imprensa? Sua casa pega fogo.
Trocou seu voto? Bang, bang! Perdeu a chance de votar pela última vez na vida.
Se sobreviveu e deixou que descobrissem seu voto e seu candidato perdeu as eleições? Você perde o emprego e sua família é perseguida durante 4 anos.

Orgulho da torcida alvi verde: Marcos, 400 jogos defendendo o gol do Palmeiras.

Terminou ontem a Conquista Florescendo, Feira de Flores de Holambra .

Com uma variedade extensa de plantas e flores, a feira brindou a entrada da Primavera em Conquista.

Ideal pra quem tem espaço em casa... tinha tanta coisa linda! Como eu moro num apartamento minúsculo, comprei três plantinhas tão minúsculas quanto.

Coloquei o nome de Meireles, Salles e Coutinho.
Nerd?

sábado, setembro 20, 2008

Eu, o lixo reciclável e todos nós.

Hoje, nas propagandas eleitorais dos candidatos a prefeito de Vitória da Conquista, dois dos três programas falaram sobre o meio ambiente. De forma coerente até, poética, como sempre acontece quando é pra falar sobre o "futuro do planeta Terra" e com propostas viáveis e necessárias de acordo com a realidade da nossa cidade (a que eu conheço).

Um deles começou com a apresentadora falando assim: "Meio ambiente. Como ele interfere na sua vida?". Confesso que ouvi poucas palavras depois dessa apresentação. Fiquei pensando que o grande mal de quando se trata de algum problema social é que ele é colocado como algo que vem de fora pras nossas vidas e pouco é pensado no sentido de como nós mesmos somos agentes diretos no processo a ser analisado. O meio ambiente interfere nas nossas vidas, nossas vidas interferem no meio ambiente, nós fazemos parte do meio ambiente não somente como receptores das conseqüências e sim como participantes ativos de tudo que acontece. Então, quando vem a pergunta "como ele interfere na sua vida?" fico com aquela sensação de que meio ambiente de um lado, população de outro e vamos esperar que alguém faça alguma coisa por ele, pela gente.

Mas enfim, isso foi só um inside, uma fuga rápida que me vez lembrar de algo que aconteceu comigo esses dias.

Em todo processo de mudança de casa, uma enxugada básica nas tralhas que acumulamos durante anos se faz necessária. E eu juntei muitas: jornais, revistas, folhetos de eleição ainda de 2004, bilhetes, contas, panfletos, algumas apostilas descartáveis, pastas velhas...ou seja, um mundo de papel que rendeu três sacolas muito grandes com material quase que implorando para ser reciclado.

E agora? Começou a lida para achar quem o faça. Aqui na cidade, tem o Projeto Recicla Conquista, da Prefeitura Municipal. Um programa interessante, mas insuficiente para a demanda. Pego o telefone e:

-Oi, eu moro no Centro e tenho aqui muito papel que pode ser reciclado. Não quero de jeito nenhum jogar fora o que pode gerar renda e ajudar na preservação do meio ambiente (eu sou uma pessoa boa, rs).

- Você pode trazer aqui no Recicla Conquista, no caminho do Shopping. (longe pra caramba).

-É, mas eu não tenho carro. Não tem como vir buscar?

- Olha, a gente pode ver um dia nessa semana ou na outra. Porque estamos sem carro suficiente pra fazer as buscas. O ideal seria trazer.

- É... mas se vir, pode ser que horas?

- Nós podemos de 9 ao meio dia e de 2 às 5.

-É, essa hora eu trabalho. Pode ser sábado?

-Infelizmente...

(...)

Aí, desliguei e fiquei de tentar de novo. Duas semanas se foram e não consegui ninguém pra ir buscar e nem carro pra levar. Joguei fora.

Quase um mês depois passei pela mesma situação. Agora, com papelão, muitas caixas de papelão dos presentes que ganhamos. O pior que dessa vez eu nem podia guardar muito tempo, então embalei tudo e sai na rua atrás daquelas famílias inteiras que saem com uma carroça “catando” material reciclável como fonte de renda depois do horário de expediente. Não achei.

Joguei no lixo com a indicação na sacola: “Reciclável” pra ver se uma alma passava antes do caminhão de lixo e levava.

A gente tenta, mas por aqui, pra nossa vida prática, ainda não é “viável” ser “ecologicamente correto”. Uma pena.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Eu sou uma eterna curiosa, a astrologia explicaria pelo meu signo, sagitário.

Por isso eu pergunto agora:



De onde Regina Duarte tirou aquele sotaque bizarro na novela Três Irmãs?

segunda-feira, setembro 15, 2008

time, my precious

Até a poeira assentar na minha vida, vou aparecer por aqui aos poucos... mas enquanto isso, vou colocar um texto incompleto. sei que se depender de tempo não termino nunca.
:)))


Sem título

Eu falo com freqüência para os meus amigos recém jornalistas que a realidade quando se sai da universidade, em especial para nossa profissão, é muito, mas muito diferente do que alguns deles que nunca trabalharam na área esperam. E isso eu digo por experiência própria de ter a formação na mesma Instituição e por conhecer um pouco desse mercado que cada vez mais caminha para o ecletismo e a convergência de funções. Esses fatos na verdade são familiares à quase todas as profissões, no entanto com o jornalismo a situação é mais crítica porque este desce as mesmas corredeiras de interesses da publicidade e, que neste rio de água nada doce da comunicação produz muito mais lucros.

A discussão é infinita e volta sempre à tona, nas universidades, entre os profissionais e nos órgãos fiscalizadores, mediadores e controladores de jornalismo, publicidade e propaganda e etc. O uso dos recursos que deveriam ser estreitamente pertencentes à área da comunicação responsável pela informação e esclarecimento dos fatos de interesse popular, de forma menos imparcial possível e etc e tal, o jornalismo, é utilizado para vender idéias, conceitos para o consumo de um produto ou prestação de serviços através de uma publicidade muito bem disfarçada, ou nem tanto. Na realidade está já subentendido que o texto jornalístico está inundado de posicionamentos, já que é impossível estar isento. Porém não é esse o ponto proponho agora.

Penso nesse instante em duas questões importantes: o preparo dos jovens jornalistas para o mercado e a lida dos jovens jornalistas no mercado cada vez mais sincrético. Isso porque nem coloco aqui a escassa importância dada à pesquisa, por parte de professores e alunos. Nesse caso, muito mais dos alunos, confesso.

Primeiro: não somos preparados para encarar a realidade e vejo que isso não é exclusivo da minha universidade. Começando pelo fato da nossa consciência critica não ser preparada para o uso prático da profissão. A falta de diálogo entre a teoria e o exercício do jornalismo, de trazer os autores para a atualidade e promover uma discussão que valha para rotina dos profissionais é um dos maiores déficits. Então, os estudantes vivem no mundo de sonhos, das objetividades, para cair bruscamente no mundo cheio de novelos, esperando fazer parte de grandes redações de jornal, produções de telejornalismo e assessorias de comunicação que irão estar de acordo com os princípios estudados durante aqueles anos.

(continua, um dia)

segunda-feira, setembro 08, 2008

Os brincos que Juliana Paes usará em seu casamento custaram 100 mil reais.
Eu preciso trabalhar 10 anos ganhando 830 reais e não gastar nenhum centavo desse dinheiro pra poder comprar esses brincos.
Fora a maioria das pessoas no Brasil que ganham um salário mínino, 415 reais... uns 20 anos de trabalho sem comer.

sexta-feira, setembro 05, 2008




Uma noite em que recebemos um banho com balde de água jogado pela janela da vizinha do bar que, além disso, ameaçou chamar a polícia.

E uma noite em que fizemos tantas rimas pornográficas que era praticamente um filme de Alexandre Frota.

Uma noite em que celebramos menos uma no mercado das pulgas das solteiras, não poderia ficar de fora deste blog.


Parabéns Gal!

Amo vc e desejo que a nova fase seja marcada por tanta baixaria e felicidade como foi esta noite.

quinta-feira, setembro 04, 2008

Waldick Soriano morreu.
Um minuto de silêncio nesse blog.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Nestes tempos de mudança de casa: móveis novos=promoção=lojões de varejo.

Pela primeira vez na vida eu prestei atenção naqueles comerciais de “batidão” focando minha atenção nos produtos (e nos preços) e não na construção desesperada e agonizante que virou febre nas propagandas do gênero.

As “fortes” da região são a Insinuante, Ricardo Eletro, Lojas Maia, Eletrosom e Ponto Frio Digital. Já que eu entrei e saí muitas vezes (mas muitas meeesmo) de cada uma, me tornei quase um perito neste tipo de loja de móveis, eletro-eletrônicos, eletro-domésticos e tudo mais que você imaginar.

Por isso, fiz uma espécie de premiação avaliando diversos quesitos que considero fundamentais no ato da compra de um produto:

1 – Melhor atendimento

Lojas Maia (atendentes que sorriem, conversam e te dão todo tempo do mundo pra pensar. E se você volta pela décima vez sem decidir, eles continuam sorrindo).

2- Pior atendimento

Ricardo Eletro (quando consegui ser atendida, em qualquer uma das lojas, o atendente estava de cara fechada, era grosso e se você fazia perguntas sobre o produto eles não sabiam e nem procuravam saber. Você vai embora como se fosse uma mosca incômoda no prato de sopa).

3 – Melhor Preço e planos de pagamento

Insinuante (aqui você manda!)

4- Preços mais altos

Ponto Frio Digital

4 – Melhor disposição dos produtos (organização)

Ricardo eletro (a do Shopping, porque é do Shopping né?!)

5 – Pior disposição dos produtos

Lojas Maia (uma bagunça só)

6- Nunca tinha nada que eu queria

Eletrosom

7 – Variedade de Marcas

Insinuante

8 – Ambiente propício à compra (pensados ou não para ajudar na experiência positiva no ato da compra)

Insinuante (só por ser a que tinha mais claridade)

9- Ambientes mais degradantes

Ricardo eletro e Lojas Maia

10 – A menos compatível com a propaganda

Ricardo Eletro (que só cobre a oferta da concorrência se for a vista).

11 –Uniforme dos funcionários

Ponto Frio Digital

12 – O gerente mais disponível

Insinuante

No geral

Insinuante - foi onde compramos o que precisava pra casa.

Ricardo Eletro - só entro numa loja se eu for obrigada de alguma forma a fazer isso.

E isso tudo serve pra que mesmo?
Quase não assisto o Fantástico, mas ontem eu vi aquele Márcio Nãoseidasquantas dizendo que as profissões que vão sobrar profissionais no mercado (que construção frasal linda!) são as de Direito, Jornalismo e Psicologia.
Poxa, na minha casa tem uma jornalista e um futuro psicólogo. Que arraso.