terça-feira, abril 15, 2008

Quem não se dá ao prazer de ser normal deveria ser considerado louco.
Tudo bem que tudo tem limite, não vou ser nenhuma abitolada pelas coisas convencionais, não vou viver sempre naquele mundo dos comuns. Não nasci pra isso.
Definitivamente, não.

Mas não entendo a necessidade de parecer superior. Às vezes soou assim. O que eu acho uma pena. Lanço uma culpa recriminatória sobre mim nesses momentos. Não que eu ache a minha mente tão mais iluminada que a do outro, não que eu seja tão mais extraordinária que a figura ao lado. Mas em certos momentos quero matar aqueles que não compartilham da mesma opinião minha e que gostam de coisas que eu considero bobas e pobres, mesmo eu sendo a rainha adoradora de fenômenos considerados bobos e pobres (chinfrins, não) por outras pessoas.

Então se eu cansar das palavras difíceis, apelo pro clichê.
Quando eu cansar do filme francês, vou pro estádio ver um jogo.
Se eu cansar da Nação Zumbi Bebel Gilberto, dos Beatles, do Queen ou da quinta sinfonia de Beethoven, vou ouvir Backstreet Boys e Cansei de Ser Sexy.
Se eu cansar do livro, vou ver a novela das 8.
Quando eu cansar de estudar, vou ler a Nova.

Pra que usar poetas, antropólogos e afins se eu posso dizer tudo com minhas próprias palavras?

Como diria Samuel Rosa: “Os filósofos não dizem nada que eu não possa dizer” (hehe)

(Quanta incoerência. Comecei de um jeito, terminei de outro... who cares?)

Um comentário:

Anônimo disse...

ééé a gente as vezes cansa da nossa posse de intelecto... mas normal... depois q escutamos backstreet boys voltamos a nós.
Renata Vga