quarta-feira, junho 20, 2007

Vamos para Cannery Row.

Nessa rua ainda existem valores que se perderam há muito, muito tempo em um infinito labirinto com inúmeras entradas e nenhuma saída.

Seria possível hoje uma rua dessa em algum lugar desse mundo?
Ou essa foi a última rua onde "Temos que fazer alguma coisa por ele" ainda soa com tão tamanha sinceridade que nos enche de vontade de regressar 7 décadas?

Vamos morar em Cannery Row com Mack e os rapazes, com Dora e as meninas, com o Sr. e a Sra. Malloy. Vamos comprar na mercearia de Lee Chong, contemplar as obras de Henri, aprender sobre a ciência e sobra a vida com Doc, brincar com Darling.

Não se iluda! Lá nem tudo dá certo. Ou melhor, quase nada. Mas tudo é perdoável, tudo é compreensível, quase tudo é aceitável, desde que exista a bondade, desde que exista soliedariedade, desde que se aproveite a vida como ela é. Viver a vida no paralelo.

Cannery Row existe em um livro.
Leitura é uma rua como Cannery Row.
Um refúgio possível de um mundo que não entende mais o valor de um sentimento, que banalizou a vida humana.

Vamos para Cannery Row.Vamos nos importar uns com os outros pelo menos uma vez na vida, de coração.

Leia: A rua das ilusões perdidas - John Steinbeck

3 comentários:

Jb360 disse...

Cannery row é o meu filme. E é como tu dizes.
Se calhar, Cannery Row e aquela gente gira existem mesmo.
Sempre.
JB

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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