sábado, agosto 30, 2008

O Sindicato dos Atores Esticados e Aspirados de Holywood deveria colocar uma cláusula no contrato com seus associados com a seguinte indicação:

-Evitar fazer cenas muito dramáticas com gritos, choros ou qualquer esperniação que exija um movimento maior dos músculos da face e um esforço além daquele que o botox permitir.

Meg Ryan e Nicole kidman deveriam ser as primeiras a assinar.

Quem quiser saber do que eu to falando assista "Margot e o Casamento" e "Eu e as mulheres".

sexta-feira, agosto 29, 2008

O céu de hoje.


Apesar de nublado, o céu hoje está lindo!

Imagem que capturei a poucos minutos...

quinta-feira, agosto 28, 2008

Discurso de canditado em campanha política é igual a questão de prova de vestibular. Suspeite mais daqueles que falam TODOS, NENHUM, SEMPRE OU NUNCA. Estes são sem noção.

"Todos os cidadãos terão direito à moradia"

"Nenhuma criança ficará fora da escola"

"Sempre estarei ao dispor da população"

"Nunca roubarei um centavo dos cofres públicos"

quarta-feira, agosto 27, 2008

Festival de Inverno Bahia 2008



O final de semana passado foi o do Festival de Inverno Bahia. “O maior festival de pop rock da Bahia” como, cheia de orgulho, a Rede Bahia divulga. E deve ser mesmo. Visto que acho difícil ver numa edição só de evento nomes como Nando Reis, Barão, Pato Fu, Zeca Baleiro, Biquíni Cavadão ou O Rappa, Los Hermanos, Engenheros do Hawai, Plebe Rude,Vanessa da Mata e Lenine ou Ira!, Paralamas e Lulu Santos, por exemplo.

Feito que só “alguém” com o cacife da Rede Globo tem condições de promover, pelo menos aqui no interior.

Claro que não poderia ser diferente: todo ano tem polêmica antes do Festival. Nem digo tanto pela grade de programação, afinal, quando uns choram de desgosto outros morrem de alegria com as atrações escolhidas para agitar a arena do Parque de Exposições. Mas digo pelos atrativos, o preço e, claro, a “meia entrada” para estudantes. A divulgação do Festival também fica por desejar, não em ênfase e presença, mas em coerência.

O primeiro equívoco é querer comparar as outras edições com a primeira. Nunca vai ter um ano tão bom quanto o de 2005 e não foi culpa só das atrações. Era a novidade, o clima, a experiência de receber algo extraordinário nunca antes vivido por Vitória da Conquista. O preço do passaporte foi baixíssimo, ingressos sendo distribuídos à rodo, empolgação total de todo mundo e uma pretensão comedida de querer ser realmente o maior Festival de Inverno das redondezas nordestinas. E o primeiro ano foi radical. Tinha bungee jump e similares e um tanto de outras alternativas nos stands dos parceiros. Depois foi ficando morno. Nada mais de muito arrojado (no máximo uma pista de gelo em 2007), diminuiu a presença das bandas locais e a tenda ficou meio órfã. Este ano teve uma “ponte do rio que cai” apática, uma feira de artesanato igualmente sem graça e...só.

Um ganho no ano passado foi o Espaço Gourmet, um acerto da organização. Um espaço aconchegante, elegante e delicioso no Festival para matar a fome e jogar conversa fora. Embora a disputa por um lugar fosse grande no intervalo e durante os shows mais chatos para a maioria. Este ano o perfil o Espaço Gourmet estava lá, mas não do mesmo jeito e um grande corredor de barracas de sanduíches e afins foi adicionado para os comilões de plantão. Eu não gostei, ficou com cara de Exposição Agropecuária apesar de ter sido mais fácil comprar cerveja desse jeito.

Convenhamos que o preço do Festival sempre foi justo. A polêmica sempre foi com a tal da venda para estudantes. Nos dois primeiros anos foi liberada a meia entrada sendo vendida de qualquer jeito: carteirinha de biblioteca, comprovante de matricula... No ano passado foi divulgado que não teria meia. Teve passeata e o diabo a quatro e liberaram com o comprovante. Este ano teve uma reunião com representantes de estudantes, a UNE e a TV Sudoeste (como assim foi passado de boca-a-boca, algo que não posso afirmar por não ter fontes seguras), na qual ficou decidido que só iria vendar meia com a carteirinha dos órgãos estudantis. Convenientemente tinha um guichê da UBES quase em frente ao stand do Festival, o que facilitou a vida de todo mundo, mas que não deixa de comprovar a, vamos dizer assim de uma maneira bem pejorativa e clichê, “máfia”. E esses representantes que ninguém sabe quem são? O “movimento estudantil” só aparece nesses momentos de defender a meia entrada e reivindicar contra o aumento da passagem de ônibus. Claramente politicagem de todos os lados, os estudantes apáticos foram levados de um lado para o outro como marionetes. Falta também saber exigir transparência nas decisões.
Depois de vais e vens, o que sempre me deixou indignada é que depois de tantas “brigas”, na entrada do Festival nunca exigiram nenhum documento meu, como aterrorizaram dizendo que o nome estaria gravado no ingresso, sendo este intransferível.

Deixando de lado essa questão, em 2008 a segurança estava bem melhor que no ano passado em que as pessoas eram assaltadas no ritmo do resultado da Tele Sena. Talvez fosse resultado do “controle” da venda de ingressos, sei lá. Mas estava tudo bem tranqüilo. Tranqüila não foi a fila para entrar no primeiro dia. CINQUENTA MINUTOS pra entrar, passar para ser revistado por um bando de inexperientes, fazendo um trabalho de tapeação. Nos outros dias, furamos fila mesmo e entramos em cinco minutos. Feio é mesmo, mas tava fazendo papel de otária naquele um quilômetro de fila.

Agora vamos aos shows.

1º Dia - sexta-feira

O Circulo na tenda eletrônica.

O mesmo show que eles fizeram aqui pouco tempo atrás. Bastante animado, o clima intimista. Poderia até estar no palco principal no lugar de Simone Sampaio.

Luíza Possi

Não vi inteiro e o que eu vi eu não cheguei a achar ruim, mas sem graça. Também não conhecia nenhuma música dela, ai ficou difícil... Mas se ajuda, achei-a bem bonita...

Capital Inicial

Todo mundo reclama que o cara só fala palavrão... Dinho sempre foi assim, um drogado naturalmente. Eu sou fã dele, da banda. O show realmente deixou a desejar. Foi mais curto que os outros, faltaram os clássicos que todo mundo gosta de ouvir, como Veraneio Vascaína e Música Urbana e acho mesmo que não um dos melhores dias da banda. E acabando o show ficou uma frustração geral no ar, mas deu pra pular até.

Arnaldo Antunes

Deve-se respeitar o cara, pelas composições, pela história.... Mas a voz dele é chata (o que a gente já sabia), o show um tédio para se assistir em pé, bêbado e na multidão. Só pra quem é fã mesmo.

2º Dia

Perdi Café com Blues

Maria Rita



UMA MUSA. Animada, elegante, linda e com a voz perfeita durante todo o show. Pode ser papo de fã, mas o show foi fantástico. Onde eu estava senti que estava sozinha sambando, dançando.... depois me contaram que em outro lugar tinham gays e mulheres descendo até o chão e chorando. Eu estava no lugar errado.

Frejat

Ah Frejat... você e sua garrafa de “visky”.... Nunca canso desse cara, mesmo com as rimas mais ridículas da carreira solo Frejat é sempre Frejat. Um ponto a menos para as caixas de som que pifaram do lado direito do palco, durante umas 5 músicas não deu pra escutar nada!
Simone Sampaio - Não vi.

3º dia

Dado Villa lobos



O que eu ouvi de Dado anteriormente não me convenceu da carreira solo dele. Tem umas musiquinhas legais e só. Como era de se imaginar, o que animou foram as músicas da Legião. Mas ele é bem simpático e eu gostei mais do show do que imaginava. Não foi tedioso, como o de Leoni e Arnaldo Antunes, por exemplo, outros ex-bandas dos anos 80.



Pitty

Eu esperava muito por esse show. Gosto da Pitty e ela sempre foi figurinha carimbada no meu mp4. O show foi loucura porque ela tem fãs insanos e eu claro... lá na frente...
Foi uma apresentação legal... quando a gente gosta muito da banda fica difícil falar mal, a não ser que seja mesmo algo terrível. Por exemplo, nem tinha percebido que ela mal falou com o público, cantou e saiu. Mas como foi com Los Hermanos, nem reparei nisso. Deveria, porque acho presença de palco essencial.


Jota Quest

Tenho a sensação que o show do Jota Quest só não perde no quesito animação geral para Biquíni Cavadão. Foi lindo todo mundo pulando, um show eletrizante, igual a todos que eu já vi, mas animadíssimo. Fechou bem o Festival.



Uma observação: não entendi porque a TV Sudoeste falou de todos os shows menos do Café com Blues e os da Tenda. Sabotando a própria tentativa de promoção dos artistas locais ou eles não interessam muito agora?

Entre nenhum morto e nem ferido, foi divertido. Melhor que o de 2007, não tão bom quanto o de 2006. 2005 não tem comparação.

; )
Obs: fotos e vídeos feitos por mim. nos dois vídeos eu estava sendo levada por uma galera pulando... e eu no bolo... por isso que estão assim...

terça-feira, agosto 26, 2008

Mudanças e muito trabalho tomam tempo. E falta dele impede que eu escreva por aqui até mesmo as asneiras mais breves. Mas agora que tudo está assentando, volto aos poucos.
Sei que o meu retorno está sendo ovacionado. Calma, calma, gente...

: )

terça-feira, agosto 12, 2008

Minha mais nova mania é participar dos concursos do Flickr - Br.

Apesar de ser uma concorrência quase desleal porque a maioria dos fotógrafos usam máquinas mega power invejáveis de controles mil, eu entro com a cara e a coragem com minha "amada digital" e apelo para originalidade e pelo o que ela tem de melhor para me oferecer (que são muitos atributos, diga-se de passagem).
Nesta quinzena a temática é "macro" e no meio de muitas fotos belas de flores, folhas e insetos eu participo com uma foto do meu penduricalho oriental:



Aproveito e coloco outra que ganhou muitos elogios. ; ) Temática "movimento". To ficando tão fanática que nem pedalando eu paro.












segunda-feira, agosto 11, 2008

Pós em Comunicação e Mkt. Empresarial.


Acabou-se o que era doce... e foi amargo algumas poucas vezes...
Doce pelos amigos, pelos excepcionais professores, pelos momentos de diversão (durante e depois das aulas) e pela experiência de aprender coisas novas e valiosas que se não forem usadas na vida profissional ou pessoal, serve ao menos para me gabar (hahaha) de saber algo a mais. O que pra mim, as duas opções são válidas.
Amargo às vezes por ter que vencer o sono, o cansaço do trabalho nas trinta horas por mês ,durante um ano e uns 3 meses, concentradas em uma noite, uma tarde e uma noite e uma manhã e uma tarde.

Valeu o dinheiro aplicado, valeu as amizades feitas (e outros reencontros), valeu as skóis no Estação Art e valeu por ter me transformado em uma profissional que vale uns reais a mais no mercado de trabalho.

Agora é a monografia. Que venha a pesquisa!
Na foto, começando de cima:

Cris Santana, Cris Ataide, Evelly, Mara, Anderson, Rivael, Fabiana e Túlio. Sara, Radamés, Priscila, Daniesley, Rita, eu, Tchaquelliny, Monik, Grace, Luanda, Isabela, Fabrícia e Lucinéia. Graziele, Melchi, Patrício, Lucio, Murilo, Luiz e Alexandrino.

terça-feira, agosto 05, 2008

humpt

Tem dias que não tem jeito. Você acorda com pensamento positivo: hoje nada vai me tirar do sério. Nada vai perturbar minha alegria e meu dia vai ser como o de Truman em seu show, tudo correndo bem de acordo com os conformes e as leis de um dia bom, sendo surpreendida vez em quando por uma boa notícia, um elogio ao meu trabalho ou um quilo a menos na balança ou, bastaria, na aparência.

Mas aí, tenho que correr, de salto alto, que andar pra mim já é uma tarefa olímpica, atrás de um cachorro rua acima que escapou quando saia de casa.

Chego na agência com cheiro de cachorro e recebo a bela notícia que o cliente reprovou a campanha porque fulano de tal viu um outdoor em São Paulo e achou a idéia (dos outros) melhor.

Malditos animais domésticos e maldita mente provinciana que acha mesmo que tudo que tem na capital é melhor do que no interior.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Avante verdão!



Sem goleiro estrela, sem ficar 4 semanas liderando, sem goleada e perdendo pênalti. Mas vamos subindo...

domingo, agosto 03, 2008

O tempo que resta etc e tal.

O Tempo que Resta possui a sensibilidade peculiar semelhante à quase todos os filmes franceses que tenho visto ultimamente. Não muitos, alguns, ou um por semana pelo menos, porque fiquei mesmo obcecada por eles. São tão doces, delicados e engraçados na maneira mais singela de ser engraçado. E inteligentes. E elegantes. Ainda tenho uma lista deles para ver.

Mas então, vi O Tempo que Resta, de François Ozon, a história de Romain, um jovem fotógrafo com um câncer terminal que opta por viver os últimos momentos de sua vida de uma forma incomum (que eu não vou contar qual é). A gente vai vivendo esse tempo que resta com ele, se perguntando: e se fosse eu, o que faria? Mas não tem desespero, daqueles com cenas grandiosas de dramalhões que te deixam pra baixo o resto da semana. E na verdade a gente fica esperando que ele faça tudo que ele deve fazer antes de morrer, mas a vida não é assim... a morte não espera. E o desespero se transforma em nostalgia agonizante e acaba desse jeito, como um pôr do sol com o chegar da noite, simples e lindo.

Romain é gay. Ele tem um parceiro e tem também cenas quentes de sexo. Logo depois, assisti Clube de leitura de Jane Austen, e também tinha um casal de lésbicas. E tantos outros filmes agora tem casais homossexuais. Assim como a nossa sociedade estúpida tem aceitado os gays na mesma proporção que esses casais tem saído do armário, e vice-versa, os cineastas têm utilizado a homossexualidade (corrigida por Jarbas! valeu!) em suas histórias.

No entanto, as vezes eu fico achando que não passa de uma exploração ao tema quando o fato de ser gay aparece como fator de superação do personagem. Em O tempo que Resta e o Clube de Leitura não tem muito isso, não chega a ser uma temática, o parceiro de Romain poderia muito bem ser uma mulher que não iria alterar nada na trama, é normal o fato de ser gay. Fico receosa da homossexualidade se transformar em uma espécie de cota e o tema ser ainda mais banalizado. Tema que inclusive por engano ainda é tratado como algo da minoria. Culpa da nossa sociedade estúpida (que está progredindo, ou não?) e de alguns próprios gays que se acham tão diferentes que são incapazes de ver com naturalidade o fato de gostarem do mesmo sexo.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Bééé....

Já tive muitos vizinhos estranhos, mas este superou todos eles.
O som do nosso novo despertador: béééé....

Não, não moro numa roça, apenas tenho como principal vista um terreno baldio.
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