
Repare no slogan super original

Repare também que quem colou o cartaz acha mesmo que ele deveria permanecer no ramo da música, colou em cima do cartaz da candidatura...
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Repare também que quem colou o cartaz acha mesmo que ele deveria permanecer no ramo da música, colou em cima do cartaz da candidatura...
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Tony, com o charuto e a piscina - símbolos importantes.
Uma vez um amigo me perguntou o porquê de tudo ser resolvido com um assassinato ou briga (o que não é bem assim, essa visão simplória). Família Soprano não pretende mostrar um mundo utópico, cheio de idealismos. É um mundo onde o ser humano pode ser afável e desprezível ao mesmo tempo, onde não existem democracias e nem fantasias. Esse nosso mundo, o meu, o seu, só que cada um em sua realidade. O único devaneio permitido é aquele inevitável depois de cada episódio: a série é construída para pensar, pensar em nós, nos nossos instintos, impulsos, no animal que existe dentro de cada um. Sem lições de moral. A margem deixada para interpretações é o que mais fascina, é a beleza de instigar o espectador a chegar a alguma conclusão diante dos elementos usados, da construção dos diálogos, das seqüências, dos movimentos de câmera. Algo tenso, de tirar meu sono, me fazer gargalhar sempre e chorar compulsivamente algumas vezes.
Família Soprano ainda faz críticas ao estilo de vida que levamos hoje, sem parecer crítica, sem ser chata e apelativa. Mas o enfoque é mesmo naquilo que somos, em termos psicológicos, humanos, como isso influi no social e vice-versa. Uma via de mão dupla, um problema que não se sabe de onde surgiu e nem onde vai parar. Um lugar onde a justiça é feita com as próprias mãos, no olho por olho e também onde as injustiças são muito mais comuns.
Senti amor e ódio verdadeiro por todos os personagens muitas vezes, por isso a experiência de Família Soprano é inesquecível. E o que é melhor, sem um final clichê e conveniente. Algo para se entregar, se optar por assistir.
Obrigada à Hélio, por me incentivar a ver coisas legais, sempre.
A bravinha Eva.
Os seres humanos aparecem no filme e Wall- E traz uma crítica sobre a desumanização das relações, consequente do desenvolvimento tecnológico, da mecanização e virtualização da comunicação . As alusões são interessantes, como a descoberta do fogo, o atrofiamento dos músculos do corpo humano, cada vez mais sedentário, o egocentrismo e a ausência de coletividade num mundo onde as máquinas operam por nós diminuindo o contato físico entre as pessoas. É fato, nós desaprendemos (ou nunca aprendemos) a viver em sociedade, e depois das diretrizes do capitalismo, a sociedade em rede e a desterritorialização em progressivo crescimento, as coisas tendem a piorar. Nos créditos finais, e é bom ficar pra conferir, aparecem os personagens do filme em pinturas rupestres, lembrando a humanidade nos tempos da caverna, o que confirma a regressão do desenvolvimento humano. Numa interpretação mais "viajada" lembra o Mito da Caverna de Platão.
Que não viu ainda, fica a dica. Um filme para reflexão e diversão. Até os mais brutos vão se derreter com Wall-E.
Cristiana (foto raptada do Hoje eu Vou assim)
Seguidores é que não falta, é só dar uma bisbilhotada nos comentários dos posts do Hoje eu vou assim. Além disso, como a armário de Cristiana é construído por roupas de grifes que custam os olhos da cara para a maioria de nós mortais, um grupo de meninas muito espertas, criaram o Hoje eu Vou assim Off (ou Hoje eu vou assim (pras pobres)). Uma opção para quem não tem muita grana, como eu, mas que gosta de sair bem arrumada para encarar o dia cheio de trabalho.
Ana, umas das meninas do HVA OFF
Cristiana explora muitas possibilidades. Tem o bazar on line “Filet para quem é mignon” que ela vende as próprias roupas e está conectada com vários outros sites e links que promovem o blog dela e que ela promove as marcas, numa recíproca de divulgação de estilos, tendências e essas outras coisas da moda.
Eu entendo e me envolvo pouco com moda, gosto de analisar os estilos de forma mais crítica como uma forma de manifestação de um tempo vivido. Mas de bom gosto eu entendo, e por isso visito o HVA e o HVA OFF sempre em busca de inspirações. Claro que tem combinações não rolam com "moizinho" (questão de gosto), mas consegui resgatar muitas peças graças ao exemplos dos blogs. Já estão nos meus favoritos.